Uma vez que os ftalatos se encontram numa grande variedade de objetos e locais, é inevitável uma exposição a este tipo de substâncias. Há diferentes vias de metabolização destes compostos no organismo humano, sendo que este processo ocorre de modo rápido através de enzimas presentes no intestino que clivam os esteres, as esterases, resultando num metabolito monoester.

 

A metabolização ocorre quer ao nível intestinal, no fígado e até mesmo na corrente sanguínea. O metabolito gerado, monoester é responsável pela toxicidade dos ftalatos. Posteriormente a esta fase de produção do primeiro metabolito, a cadeia alquilica poderá ainda ser sujeita a outras reações de fase I e II, podendo ocorrer oxidação, hidroxilação e ainda glucuronidação, acabando pela eliminação dos metabolitos através da urina e fezes.

 

Os metabolitos produzidos são normalmente utilizados como biomarcadores de exposição aos ftalatos. [4]