FTALATOS na nossa VIDA

Relativamente à toxicidade dos ftalatos sabe-se que esta tende a ser baixa, tomando a sua LD 50 valores de 1-30 g/Kg de peso. Dentro deste grupo heterogéneo de compostos, os de baixo peso molecular causam irritações da pele, na conjuntiva e nas membranas das mucosas orais e nasais. Note-se que estas manifestações ocorrem apenas nos ratos. No entanto, sabe-se que a toxicidade crónica e sub-crónica é mais acentuada, uma vez que provocam alterações a nível dos mais variados sistemas do corpo humano. [16] Aqui insere-se toxicidade quer a nível reprodutivo, quer a nível do desenvolvimento dos animais, o que apoia a teoria de que possam ser disruptores endócrinos nos humanos. [26]

 

Nos dias que correm, devido à maior exposição, por parte das crianças a brinquedos e objetos de puericultura, estes tornam-se facilmente um grupo de elevada prevalência de contaminação por ftalatos. No que diz respeito à dualidade entre sexos, sabe-se que o nível de manifestação é diferente. [26]

 

 

 

 

 

 

 

 

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De acordo com a tabela anterior, é possível verificar que, na população em geral, a estimativa do consumo de ftalatos é menor do que o seu consumo máximo. Deste modo, é possível afirmar que o risco de saúde púbica está salvaguardado. [10]